Governo instala gabinete para acompanhar preços do petróleo após ataques a refinarias
O porta-voz da presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou nesta terça-feira (17) que o governo instalou um gabinete no Ministério das Minas e Energia para acompanhar impactos sobre preços de combustível no Brasil após ataques a refinarias da Arábia Saudita.
Segundo Rêgo Barros, a ideia é que o gabinete mantenha o presidente Jair Bolsonaro informado sobre os desdobramentos e estude “planos de ação” para “conter eventuais consequências que possam impactar nosso País”.
O general disse ainda que, para o presidente, a política de preço de combustível é de responsabilidade da Petrobras.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também evitou comentar mais cedo os efeitos do ataque e da consequente alta do preço do petróleo no mercado internacional sobre os preços dos combustíveis no Brasil. Guedes afirmou que “quem resolve isso é a Petrobras”.
Salário mínimo
O porta-voz disse que Bolsonaro não se manifestou sobre estudo da equipe econômica para congelamento do salário mínimo. De acordo com ele, “aspectos técnicos” sobre economia são capitaneados pelo ministro Guedes.
A equipe econômica avalia retirar da Constituição Federal a previsão de que o salário mínimo seja corrigido pela inflação.
Rêgo Barros também não falou sobre quanto o governo estima desbloquear do Orçamento. Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou que o descontingenciamento deve chegar a R$ 12 bilhões neste mês.
O porta-voz afirmou que o assunto é tratado no Ministério da Economia. “No prazo mais breve possível (o ministério) irá revelar de forma transparente como imagina a condução deste processo para permitir que nosso governo chegue a bom porto ao final do ano, sem ofender questões de responsabilidade fiscais, que são tão importantes sob a ótica do presidente”.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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