José Dirceu e Eduardo Azeredo são soltos; Cabral permanece preso
Assim como o ex-presidente Lula, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil do governo Lula) e o ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, foram soltos nesta sexta-feira (8). Os três foram beneficiados pela decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (7), que, por 6 votos a 5, declarou inconstitucional a prisão em segunda instância.
Dirceu foi condenado a 30 anos, 9 meses e dez dias de prisão na Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. Sua defesa havia pedido a soltura para a Justiça Federal logo na manhã de sexta, mas o juiz Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Criminal Federal de Curitiba, solicitou uma manifestação sobre a possibilidade de soltura ao Ministério Público Federal (MPF). A noite, a juíza Ana Carolina Bartolamei Ramos, da 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, permitiu que o ex-ministro ficasse em liberdade.
Já Azeredo foi condenado a 20 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Ele estava preso desde maio do ano passado, após ser condenado no processo do mensalão do PSDB, mas teve sua liberdade concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Sérgio Cabral
A defesa do ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, também solicitou o pedido de soltura nesta sexta-feira (8). Apesar do pedido, que foi o primeiro pedido a chegar à Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio depois da decisão do STF, ele e alguns ex-deputados do Estado, como Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi (todos do MDB), não devem ser soltos.
Isso porque, mesmo sendo condenados em segunda instância, os quatro possuem prisões preventivas decretadas, o que impede a saída.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.