Justiça determina bloqueio de R$1,6 bi em bens dos irmãos Batista e familiares
A Justiça Federal em Brasília determinou hoje (6) o bloqueio de bens dos empresários Joesley e Wesley Batista, da JBS, além de recursos de familiares e de empresas ligadas a eles. A medida foi determinada pelo juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília. A cautelar prevê o bloqueio de aproximadamente R$ 1,6 bilhão para ressarcimento ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), que detém participação no regime societário de algumas empresas do grupo.
A decisão foi tomada no âmbito da Operação Bullish, na qual são investigados desvios no BNDES em favor da empresa. Em junho, o mesmo juiz também proibiu a JBS de vender subsidiárias na Argentina, no Paraguai e no Uruguai para unidades naqueles países controladas pela Minerva, segunda maior companhia de carne bovina do Brasil.
Em nota, a defesa dos irmãos Batista informou que vai recorrer da decisão e que o despacho do magistrado causou perplexidade por atingir familiares.
“A defesa vai sustentar que houve manifesta ausência de fundamentação na decisão do juiz de primeira instância e demandar que prevaleça a decisão anterior, que liberou os bens dos empresários”, diz o comunicado.
No mês passado, os irmãos Wesley Batista e Joesley Batista foram presos por crime financeiro. Eles são acusados de se aproveitarem da informação de que a delação premiada de Joesley impactaria o mercado financeiro, com a desvalorização das ações da JBS.
Os investigados, que são alvos de seis operações da PF, venderam as ações da empresa, exceto a fatia de 42,5% que pertence a acionistas. Um dos acionistas é o BNDES. A compradora das ações foi a FD Participações, empresa integralmente de propriedade dos irmãos.
A Justiça Federal em Brasília determinou hoje (6) o bloqueio de bens dos empresários Joesley e Wesley Batista, da JBS, além de recursos de familiares e de empresas ligadas a eles. A medida foi determinada pelo juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília. A cautelar prevê o bloqueio de aproximadamente R$ 1,6 bilhão para ressarcimento ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), que detém participação no regime societário de algumas empresas do grupo.
A decisão foi tomada no âmbito da Operação Bullish, na qual são investigados desvios no BNDES em favor da empresa. Em junho, o mesmo juiz também proibiu a JBS de vender subsidiárias na Argentina, no Paraguai e no Uruguai para unidades naqueles países controladas pela Minerva, segunda maior companhia de carne bovina do Brasil.
Em nota, a defesa dos irmãos Batista informou que vai recorrer da decisão e que o despacho do magistrado causou perplexidade por atingir familiares.
“A defesa vai sustentar que houve manifesta ausência de fundamentação na decisão do juiz de primeira instância e demandar que prevaleça a decisão anterior, que liberou os bens dos empresários”, diz o comunicado.
No mês passado, os irmãos Wesley Batista e Joesley Batista foram presos por crime financeiro. Eles são acusados de se aproveitarem da informação de que a delação premiada de Joesley impactaria o mercado financeiro, com a desvalorização das ações da JBS.
Os investigados, que são alvos de seis operações da PF, venderam as ações da empresa, exceto a fatia de 42,5% que pertence a acionistas. Um dos acionistas é o BNDES. A compradora das ações foi a FD Participações, empresa integralmente de propriedade dos irmãos.
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