Líder do PPS elogia equipe econômica de Temer, mas rechaça volta da CPMF

  • Por Estadão Conteúdo
  • 17/05/2016 13h14
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Rubens Bueno pede pressão da população para renúncia de Dilma

Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados (fotos publicas) Rubens Bueno pede pressão da população para renúncia de Dilma

Líder do PPS na Câmara, o deputado Rubens Bueno (PR) elogiou a equipe econômica anunciada, nesta terça-feira (17), pelo governo do presidente em exercício, Michel Temer. Bueno, no entanto, disse não ver chances de retorno da CPMF, em discussão deliberativa no novo governo.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou o economista Ilan Goldfajn no comando o Banco Central. Alexandre Tombini permanecerá à frente da autoridade monetária até o nome de Ilan ser aprovado pelo Senado. Escolhido para a nova secretaria de Previdência Social, o economista Marcelo Caetano vai formular uma política de Previdência Social para o País. Para a Secretaria de Acompanhamento Econômico, o ministro anunciou o economista Mansueto Almeida. No comando da Secretaria de Política Econômica, ficou definido o ex-diretor do Banco Central Carlos Hamilton.

Após a finalização da montagem da equipe para a importânte área financeira, o deputado peerrista demonstrou um otimismo com ressalvas,“O governo optou pelo caminho certo ao escolher nomes experimentados e que iniciam o trabalho de recuperação da economia sem afobação. Como deixou claro o ministro Henrique Meirelles, o primeiro passo é a elaboração de um diagnóstico completo das contas do governo para que se possa tomar medidas certeiras. Ao contrário do governo passado, esse começa mostrando que não vai trilhar o caminho de remendos e paliativos Isso já é muito positivo”, afirmou, em nota, o político, defendendo a auditoria nos bancos públicos, principalmente no BNDES. “Os governos de Lula e Dilma usaram e abusaram das estruturas dos bancos públicos. Creio que há necessidade urgente, por exemplo, de uma reavaliação dos critérios para liberação de investimentos do BNDES”, finalizou.

Sobre a discussão ante à criação de novos impostos, ainda que transitórios, o líder do PPS se posicionou contra. “Não vejo a possibilidade de volta da CPMF, mesmo que por um período curto. Até porque fica o risco do temporário virar permanente. E não há espaço, neste momento, para o aumento da carga tributária”, pondera. 

O parlamentar defendeu que a nova equipe aponte caminhos como o corte de desperdícios, investigação de casos de fraude em programas do governo, revisão de incentivos, bem como incentive as reformas da Previdência, trabalhista e tributária.

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