Maggi diz que até agora não foi achado nada que indique risco à saúde

  • Por Estadão Conteúdo
  • 27/03/2017 21h50
BRA08. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 17/03/2017.- Fotografía de carne para la venta hoy, viernes 17 de marzo de 2017, en Río de Janeiro (Brasil). La Policía Federal brasileña desarticuló hoy una gigantesca red criminal, que involucraba a varias de las mayores productoras de carnes del país y que sobornaba a fiscales sanitarios para poder vender carne adulterada, no apta para el consumo y hasta vencida, informaron fuentes oficiales. EFE/Marcelo Sayão EFE/Marcelo Sayão Carne brasileira no Rio de Janeiro - EFE

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta noite de segunda-feira, 27, que, até o momento, as investigações feitas nos 21 frigoríficos alvos da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, não encontraram nada que trouxesse risco à saúde humana. “Não encontramos nessas plantas nenhum produto que pudesse fazer mal à saúde no momento”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. “Vamos dar à população essa tranquilidade.”

Até agora, as amostras passaram por análises físico-químicas, que indicariam, por exemplo, o uso excessivo de ácido sórbico, água injetada nas carnes e outros. Faltam os resultados microbiológicos, que ainda não ficaram prontos. Esses poderão indicar com mais precisão se há riscos à saúde.

No frigorífico Souza Ramos, por exemplo, o problema encontrado até agora foi o uso de amido acima do permitido nas salsichas. No Laticínios SSPMA, os responsáveis pela empresa tentaram impedir a fiscalização. E na Farinha de Carnes Castro, que fabrica ração, foi encontrada matéria-prima vencida.

O Ministério da Agricultura ainda aguarda o resultado de exames feitos em amostras de três plantas onde foram encontrados indícios de risco à saúde pública ou falhas no processo produtivo: Peccin, em Jaraguá do Sul, Souza Ramos e Transmeat, em Balsa Nova (PR). Os resultados deverão ficar prontos em duas semanas, segundo a pasta.

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