Maioria dos brasileiros concorda com flexibilização do isolamento, diz pesquisa

Segundo levantamento da XP/Ipespe, 58% são a favor e 37% contra; maior parte dos entrevistados acredita que o pior da pandemia da Covid-19 ainda está por vir

  • Por Jovem Pan
  • 20/07/2020 17h16
MINETO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Pesquisa foi feita com mil entrevistados entre os dias 13 e 15 de julho

Mais de 58% dos brasileiros concordam com a flexibilização do isolamento social como vem ocorrendo no País. Segundo pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira, 20, 37% são contra essa medida. No levantamento anterior, 52% eram a favor, e 44% contra.

Apesar do apoio majoritário à flexibilização, a maioria da população acredita que o pior da pandemia da Covid-19 ainda está por vir. Os que acham que a crise vai piorar são 53%; há um mês, eram 61%. Em maio e em abril, 68% entendiam que a crise iria se agravar. Os que acham que o pior já ficou para trás são 39%, crescimento de 8 pontos porcentuais sobre a taxa do mês passado.

Atuação de Bolsonaro

De acordo com a XP/Ipespe, a atuação do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia é reprovada por 52% dos brasileiros, ante 55% que classificavam, na pesquisa anterior, a condução como “ruim” ou “péssima”. A pior avaliação (58%) ocorreu na pesquisa divulgada em 27 de maio. Para 25%, a atuação do presidente no enfrentamento ao novo coronavírus é ótima ou boa, o que sugere recuperação, considerando que este número era de 23% em junho e 20% no fim de maio.

Os governadores, no entanto, viram piorar suas avaliações no enfrentamento ao coronavírus — 28% consideram ruins ou péssimas as atuações dos chefes dos executivos estaduais, oscilação de 3 pontos porcentuais ante a pesquisa anterior. A aprovação do trabalho dos governantes estaduais passou de 42% para 39%, mas a tendência de queda é ainda maior quando se considera a aprovação de 59% ao trabalho dos governadores na pesquisa de 15 de abril. Naquele mês, só 14% desaprovavam a condução da crise pelos governadores.

A pesquisa foi realizada com mil entrevistados entre os dias 13 e 15 de julho. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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