Mais cinco centros de pesquisa passam a testar a CoronaVac esta semana

Desde o dia 21 de julho a vacina já é testada no Hospital das Clinicas de São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 05/08/2020 13h07 - Atualizado em 05/08/2020 13h08
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Reprodução/Twitter Ao todo serão 12 centros de pesquisa, aos quais 10 estarão em pleno funcionamento até o sábado

O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (5) que mais cinco centros de pesquisa passam a testar a CoronaVac, a potencial vacina contra a Covid-19 produzida em parceria de um laboratório chinês com a Instituto Butantan, até o dia 8 de julho. Ao todo serão 12 centros de pesquisa, aos quais 10 estarão em pleno funcionamento até o sábado. Desde o dia 21 de julho a vacina já é testada no Hospital das Clinicas de São Paulo e a primeira a receber a dose foi a médica Stefania Teixeira Porto, de 27 anos.

Dessa vez serão iniciados os testes no Hospital das Clinica da Unicamp, a Faculdade de Medicina de Rio Preto, o Núcleo de Medicina Tropical da UNB, o Hospital São Lucas da PUC-RS e o Hospital das Clínicas da UFPR. Até o final da próxima semana o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas – Fiocruz também inciam as atividades relacionadas à CoronaVac.

estão em funcionamento o Centro de Pesquisas Clínicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a equipe de Medicina da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, o Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da UFMG.

Entenda

A CoronaVac, como foi batizada essa vacina, está na fase 3 de testes em humanos, que está sendo realizada também no Brasil. Ao todo, os testes com a CoronaVac serão realizados em nove mil médicos e paramédicos voluntários em centros de pesquisas de seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, custeados pelo governo. Caso seja comprovado o sucesso da vacina, ela começará a ser produzida pelo Instituto Butantan.

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