Manifestação contra morte de cadela faz Carrefour fechar as portas

  • Por Jovem Pan
  • 08/12/2018 16h57
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Reprodução Manifestantes obrigaram Carrefour a fechar as portas

O Carrefour Osasco teve de fechar as portas, neste sábado (8), por causa de uma manifestação agendada para o local, em repúdio pela morte da cadela “Manchinha”. O animal morreu após ser agredido por um segurança da loja, no último dia 30.

De acordo com o Carrefour, a área de vendas da unidade na Grande São Paulo foi fechada às 14h, mas o estacionamento está liberado para os manifestantes. Por volta das 16h, não havia informações sobre a reabertura da loja após as manifestações.

Em um ato convocado nas redes sociais até às 15h deste sábado, mais de 12 mil pessoas haviam sinalizado que pretendem comparecer e 55 mil demonstraram interesse. O convite para o protesto pede às pessoas que durante o evento utilizem uma peça de roupa na cor preta, e levem balões, flores e velas, em sinal de luto contra a morte da cadela.

Na quinta-feira, 6, o segurança acusado de agredir e causar a morte do cachorro confessou à polícia ter golpeado o animal com uma barra metálica, mas se disse arrependido. Em depoimento prestado na Delegacia do Meio Ambiente, ele afirmou que não percebeu que havia ferido o animal e só teria se dado conta quando viu o sangue no chão. Também alegou ter buscado ajuda e ligado para o Centro de Zoonoses do seu celular pessoal.

O segurança foi indiciado pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, por praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A pena prevista é de 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa, que pode ser aumentada em até um terço por causa da morte Ele vai responder em liberdade, porque o crime é considerado de baixo potencial ofensivo.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso ainda é investigado. “Policiais analisam imagens de câmeras de segurança do local e colhem oitivas de testemunhas, como a veterinária do Centro de Zoonoses de Osasco, que atendeu o animal, e o segurança do estabelecimento, porém mais detalhes não podem ser passados para não atrapalhar as investigações.”

*Com informações de Estadão Conteúdo.

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