Manifestantes entram em confronto com a polícia durante ato contra Bolsonaro em SP
Um grupo de manifestantes que protestava contra o racismo e o governo de Jair Bolsonaro entrou em confronto com a Polícia Militar no início da noite deste domingo (7), em São Paulo (SP).
O protesto, que teve início por volta das 14h, tinha comunicado que ficaria apenas no Largo da Batata, na Zona Oeste da capital. Ao fim do dia, no entanto, os manifestantes começaram a se deslocar em direção à Avenida Paulista, local que concentrava um ato de apoiadores de Bolsonaro.
Para impedir o encontro dos grupos e seguindo determinação da Justiça, a polícia bloqueou ruas do bairro de Pinheiros. Com uma barricada formada por agentes do Choque, os manifestantes pegaram vias alternativas à Rua dos Pinheiros. A polícia disparou bombas de efeito moral para dispersar o grupo, que revidou com pedras.
Atos diversos
A manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro na capital paulista fechou um trecho da avenida Brigadeiro Faria Lima no Largo da Batata sentido Avenida Rebouças, próximo ao metrô, no início da tarde.
A grande maioria dos manifestantes estava de máscara, mas ninguém respeitou o distanciamento de dois metros. Havia um carro de som compartilhado com os líderes do ato; torcedores, líderes estudantis da UNE e ativistas do Conlutas (ligado ao Psol).
Em outro ponto da cidade, um grupo de manifestantes a favor de Bolsonaro se reuniu na esquina da Avenida Paulista com a Rua Pamplona, próximo ao prédio da Fiesp. Manifestantes carregavam faixas que pediam “intervenção militar” e com críticas ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Com bandeiras do Brasil e do estado de São Paulo, os manifestantes ficaram a maior parte do tempo sobre a calçada, na esquina, sem número suficiente para ocupar as faixas de trânsito. O tráfego de veículos na via não foi afetado entre 11h e 15h30
Além de pedir “intervenção militar com militar no poder”, alguns manifestantes defendiam interesses de suas categorias profissionais. Duas pessoas carregavam uma faixa que pedia a reabertura de barbearias na cidade. Não houve registro de ocorrências policiais no movimento.
*Com Estadão Conteúdo
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