Marina acusa PT e PSDB de promoverem campanha desleal contra ela

  • Por Agencia EFE
  • 07/09/2014 18h10

Marina Silva (dir.) ao lado de seu vice Beto Albuquerque (centro) em entrevista coletiva na sede do seu comitê eleitoral na Vila Clementino Marlene Bergamo/Folhapress Marina Silva (dir.) ao lado de seu vice Beto Albuquerque (centro) em entrevista coletiva na sede do seu comitê eleitoral na Vila Clementino

A candidata Marina Silva, do PSB, acusou neste domingo os partidos de seus principais adversários – o PT de Dilma Rousseff e o PSDB de Aécio Neves – de promoverem uma campanha desleal contra ela.

Marina afirmou em entrevista coletiva na sede de seu comitê de campanha em São Paulo que os dois partidos estão “juntos numa campanha desleal que afronta a inteligência da sociedade brasileira, fazendo todo o tipo de difamação, de calunia, de desconstrução do nosso projeto político e até mesmo da minha pessoa”.

A candidata do PSB disse que “PT e PSDB (estão) irmanados na determinação de nos destruir, não importam os meios”, que vão desde ataques na propaganda eleitoral até a “impressionante mobilização de um exército de propagadores de calúnias, mentiras e distorções nas redes sociais” para tentar “desconstruir” a sua imagem e de sua campanha.

Marina acusou Dilma de utilizar seu programa eleitoral na televisão, que foi veiculado ontem, para proferir “ataques caluniosos diretamente” contra ela.

A propaganda afirmou que a candidata do PSB pretende reduzir os investimentos no pré-sal e, por isso, previu um cenário de graves problemas econômicos caso ela vença as eleições.

Marina rebateu o programa da presidente e mencionou o recente escândalo envolvendo a Petrobras: “Nessa velha política, as prioridades e conquistas do povo são tratadas como favores de grupos poderosos que mantêm a nação cativa de seus interesses e de sua impressionante teia de protegidos e cúmplices nos assaltos aos bens públicos. O maior exemplo disso é a Petrobras”.

Nesse sentido, a ex-ministra do Meio Ambiente reiterou que pretende manter os investimentos no setor do petróleo e usar os recursos do pré-sal para aumentar os gastos em educação e saúde pública.

Dilma também falou hoje sobre suas afirmações contra Marina, negou que fossem “agressões” e disse que seu objetivo é promover um “debate qualificado”.

A chefe de Estado disse que é obrigada a “se manifestar” porque vê em perigo o futuro da economia do Brasil, por isso atua “em defesa” das políticas que colocou em prática em seus quatro anos de governo.

Segundo as últimas pesquisas do Ibope e Datafolha, Marina Silva e Dilma Rousseff estão tecnicamente empatadas nas intenções de voto para o primeiro turno das eleições. Nas simulações para o segundo turno, a candidata do PSB está à frente da atual presidente. 

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