Marun diz que recursos para intervenção federal no Rio serão liberados “em breve”

  • Por Agência Brasil
  • 22/03/2018 16h09 - Atualizado em 22/03/2018 16h17
Antônio Cruz/Agência Brasil Ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirma que A guerra ao banditismo e a luta contra a criminalidade é prioridade do governo

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta quinta-feira (22) que o montante de R$ 1 bilhão que será destinado à intervenção federal no Rio de Janeiro deverá ser liberado em breve. Ele acrescentou que, se houver necessidade de mais recursos, isso será analisado.

“Não sei se há de hoje para amanhã tempo suficiente para o cumprimento das formalidades, o importante é que a decisão já está tomada e isso atende às reivindicações pelo menos momentâneas. Se futuramente mais necessidade houver, uma nova análise em relaçao às solicitações será realizada e, se necessário for, outros recursos empregados”, disse à imprensa.

Marun acrescentou que o valor independe da aprovação do Projeto de Lei (PL) 8.456/17, que trata da redução das renúncias fiscais sobre folhas de pagamento e prevê o fim da desoneração de determinados setores da economia. O ministro Henrique Meirelles havia dito que os recursos poderiam vir dessa fonte.

“A guerra ao banditismo e a luta contra a criminalidade é prioridade. Os recursos não estão a nada condicionados a não ser ao tempo para [que se cupram] as formalidades”, disse.

O valor ainda não atinge o total divulgado pelo interventor federal, general Walter Braga Netto, que disse nessa segunda-feira (19) que a intervenção precisa de R$ 3,1 bilhões para cobrir dívidas com fornecedores e botar os salários em dia na área de segurança pública. Desse valor, R$ 1,5 bilhão teria que ser liberado ainda este ano, segundo ele.

A conta foi apresentada por Braga Netto em reunião com deputados federais do Rio. Segundo parlamentares que participaram do encontro, o interventor apresentou a necessidade de obter R$ 1,5 bilhão para as ações necessárias para este ano e R$ 1,6 bilhão para passivos já existentes na segurança pública do estado.

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