Meirelles nega perda de força da equipe econômica

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/08/2016 13h55
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Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, detalha a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos, em coletiva no Palácio do Planalto (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Henrique Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou, nesta quarta-feira, 10, que a equipe econômica esteja perdendo força no governo após a aprovação, na última terça-feira, 9, pela Câmara dos Deputados do projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União sem todas as prerrogativas pretendidas inicialmente por ele. Meirelles voltou a frisar que o ponto considerado crucial para o ajuste fiscal dos Estados, que é o teto para o crescimento dos gastos, foi mantido no texto que segue agora para o Senado. 

“Todo o ajuste fiscal tem como medida central o teto para o aumento do gasto. Essa é a contrapartida fundamental. Estamos em trajetória firme e o item fundamento do projeto – que é o teto – está sendo aprovado”, argumentou Meirelles. “O projeto terá sucesso porque mantém suas condições fundamentais”, completou.

Questionado pela imprensa, Meirelles voltou a minimizar a retirada pelos parlamentares do dispositivo que proibia aos governos estaduais concederem reajustes de salários aos servidores pelos próximos dois anos. “Os governadores terão prerrogativa para mandarem projetos de reajuste desde que caibam no teto de aumento do seus orçamentos”, avaliou. 

Para o ministro, é natural que o Congresso discuta e altere pontos dos projetos enviados pelo Poder Executivo. Segundo ele, isso só não ocorreria em uma ditadura. “Vivemos em uma democracia e o Congresso tem prerrogativa para tomar decisões. Estamos no caminho certo e vamos continuar participando do debate democrático”, concluiu.

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