Metroviários de SP aceitam proposta de reajuste e descartam greve
Trabalhadores receberão pagamentos de 2020 nos próximos meses e terão reajuste de 12,26% nas cláusulas econômicas
A Assembleia do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, realizada nesta terça-feira, 24, decidiu aceitar a proposta para categoria e cancelou a greve que estava sendo chamada para esta quarta-feira, 25. A decisão foi tomada à noite, após votação online. Com isso, as linhas do Metrô vão funcionar normalmente. Os participantes da assembleia aceitaram a proposta da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) de reajuste de 12,26% nas cláusulas econômicas (incluindo vale alimentação e refeição), oferecida durante a reunião de tentativa de conciliação pré-processual no Tribunal Regional do Trabalho. Além disso, o Metrô acertou o pagamento de dois “steps”, um mecanismo que a empresa usa para buscar a isonomia salarial. O referente ao ano de 2020 será pago em 31 de agosto e o de 2021 será pago em 31 de janeiro de 2023. Essa foi mais uma vitória do sindicato, que vinha reclamando de muitos casos de metroviários que desempenham a mesma função e ganham salários diferentes. A paralisação havia sido aprovada pelo sindicato no dia 12 de maio e entre as reivindicações estavam principalmente o reajuste salarial, a contratação de mais funcionários via concurso público e a isonomia salarial. “Queremos salário igual para trabalho igual. São muitos os casos de funcionários que exercem a mesma função mas recebem salários diferenciados”, afirmou a entidade em uma carta aberta. Em caso de greve, os passageiros que pegassem as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata seriam afetadas. Já as linhas administradas em São Paulo por concessionárias da iniciativa privada, como as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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