Ministério da Saúde anuncia distribuição da CoronaVac para todos os estados

Pasta diz que comprará todas as doses produzidas pelo Instituto Butantan e que a campanha de vacinação será simultânea em todo o território nacional

  • Por Jovem Pan
  • 09/01/2021 17h34 - Atualizado em 09/01/2021 19h04
Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo - 07/01/2021 CoronaVac é exibida durante divulgação dos resultados da eficácia da vacina (78% em casos leves)

O Ministério da Saúde anunciou neste sábado, 9, que fechou um acordo com o Instituto Butantan para comprar todas as doses da vacina CoronaVac e distribuí-la, proporcionalmente, para todos os estados e o Distrito Federal. De acordo com uma nota divulgada pela pasta, a vacinação começará simultaneamente em território nacional. A campanha de imunização será iniciada assim que o produto desenvolvido em parceria pelo Butantan e o laboratório chinês Sinovac receber a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Representantes do ministério da Saúde e do Instituto Butantan acertaram que a totalidade das vacinas produzidas pelo laboratório paulista serão adquiridas pelo governo federal e incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística feita pelo ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de Saúde”, informou a pasta chefiada por Eduardo Pazuello.

Nos próximos dias, será realizada uma reunião entre Pazuello e representantes de Conass (Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais) e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde). O plano nacional de imunização poderá fazer com que o Estado de São Paulo altere o início da vacinação em território paulista. O governador João Doria já havia anunciado que a campanha estadual seria iniciada em 25 de janeiro.

O contratado assinado pelo governo federal e o Butantan diz que 46 milhões de doses produzidas no laboratório paulista serão entregues à União, com a possibilidade de compra de mais 54 milhões, totalizando 100 milhões até o final do ano. Isso não significa que já está aprovado o uso emergencial da CoronaVac. Após triagem dos documentos submetidos à Anvisa pelo instituto paulista, a agência solicitou dados complementares sobre a fase 3 do estudo da vacina. Já o imunizante de Oxford, produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), receberá a resposta no próximo dia 18.

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