Ministério da Saúde diz que vacina não será obrigatória, mas é ‘instrumento para normalidade’
Em coletiva de imprensa, pasta afirmou que imunização deve começar em janeiro de 2021
Durante coletiva de imprensa do Ministério da Saúde no fim da tarde desta quarta-feira, 2, o secretário-executivo Élcio Franco Filho reafirmou que ninguém será obrigado a tomar a vacina contra a Covid-19, mas que ela é ‘um grande instrumento para voltarmos à nossa normalidade’. O debate sobre a obrigatoriedade da vacinação está em alta desde que o presidente Jair Bolsonaro disse que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”. Ainda durante sua fala, Élcio afirmou que o primeiro lote da vacina do consórcio Oxford/Astrazeneca deve ser distribuído em janeiro de 2021.
“É o projeto mais avançado e reconhecido. Todos os esforços estão sendo feitos. A previsão é que os primeiros lotes estarão sendo entregues em janeiro de 2021, se tudo der certo”, informou. A expectativa da pasta é ter produção nacional do imunizante no ano que vem. “A partir da absorção da tecnologia pela Fiocruz, eles terão independência científica e capacidade de produzir as vacinas a partir do final do primeiro semestre de 2021, em torno de 30 a 40 milhões de doses ao mês”, explicou Élcio.
Segundo ele, não há uma previsão de vacinar 100% da população e sim priorizar os grupos de risco e os grupos que integram a linha de frente (médicos, enfermeiros, policiais, bombeiros e etc). “O grupo prioritário está sendo discutido pelo grupo do Programa Nacional de Vacinação. Baseado na fase 3 serão definidos os públicos-alvo da vacina para determos essa pandemia“, finalizou. O secretário de vigilância em saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, também participou da coletiva e afirmou que o Ministério tem um planejamento e logística de vacinação para quando ‘tivermos uma vacina eficazmente comprovada’.
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