Ministério da Saúde reduz isolamento de dez para cinco dias em quem estiver assintomático e com teste negativo

Ainda há a possibilidade da quarentena ser reduzida para sete dias, mesmo sem teste, nas pessoas que estiverem assintomáticas

  • Por Jovem Pan
  • 10/01/2022 20h10 - Atualizado em 10/01/2022 20h30
Marcello Casal Jr/Agência Brasil Foto da fachada de um prédio na Esplanada Mudança segue o que foi feito em outros países

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda, 10, novas indicações sobre o tempo de isolamento que as pessoas que testam positivo para a Covid-19 devem cumprir. Agora, o tempo mínimo passa a ser de cinco dias, e não mais dez, nos casos em que a pessoa estiver sem sintomas respiratórios, sem febre e que tenha um teste com resultado negativo, seja do tipo RT-PCR ou de antígeno. Para quem tiver um caso leve ou moderado, o tempo mínimo é de sete dias, mesmo sem o teste, se o paciente estiver assintomático. Se ainda apresentar sintomas, pode fazer o teste e, caso o resultado seja negativo, a pessoa poderá igualmente encerrar o isolamento. Se for positivo, deve seguir isolado por mais três dias. Após esses dez dias, se os sintomas tiverem cessado, a quarentena poderá ser encerrada. Contudo, mesmo que saia do isolamento antes dos dez dias, a pessoa infectada ainda deverá seguir recomendações como evitar aglomerações e seguir usando máscaras.

Medida parecida foi anunciada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que passou a recomendar sete dias de isolamento para quem se vacinou e teve um caso com sintomas e cinco para os assintomáticos. Recomendações do tipo também foram feitas por órgãos de outros países, como o CDC, dos Estados Unidos, que em 27 de dezembro de 2021 diminuiu o tempo de quarentena dos assintomáticos de dez para cinco dias. De acordo com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, apesar do surgimento da variante ômicron, mais transmissível, a diminuição do tempo de isolamento não será um problema. “Onde a vacinação caminhou bem não temos uma correspondência entre o número de mortes proporcionais ao aumento de casos. Como o Brasil avançou muito em relação à campanha de vacinação, nós podemos vislumbrar um cenário parecido com o que acontece nesses países”, afirmou Queiroga.

 

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