Ministro de Minas e Energia considera retorno do horário de verão em resposta à crise hídrica

Alexandre Silveira comentou que a situação atual é ‘muito premente’, e ressaltou que a diminuição da geração de energia, aliada à seca, torna essa mudança necessária para atender à demanda durante os horários de pico

  • Por da Redação
  • 16/09/2024 20h01
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ALEXANDRE BRUM/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO Alexandre Silveira Além disso, ele mencionou que essa medida teria um efeito positivo na economia

A escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas tem gerado preocupações no setor energético brasileiro. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comentou sobre a possibilidade de reintroduzir o horário de verão, considerando a situação atual como “muito premente”. Ele ressaltou que a diminuição da geração de energia solar e eólica, aliada à seca, torna essa mudança necessária para atender à demanda durante os horários de pico, que ocorrem entre 18h e 20h. Silveira também destacou que a adoção do horário de verão poderia ser uma estratégia para evitar o racionamento de energia.

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Ministro de Minas e Energia considera retorno do horário de verão em resposta à crise hídrica, especialmente nos setores de turismo e comércio. O ministro planeja discutir a proposta em uma reunião com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), onde a ideia será avaliada antes de ser apresentada ao governo para uma decisão final.

Embora a mudança no horário possa aliviar a pressão sobre o sistema elétrico, especialistas alertam que seu impacto sobre as contas de luz dos consumidores pode ser limitado. O ministro enfatizou que a implementação do horário de verão é crucial para evitar custos adicionais relacionados à geração de energia térmica, que tende a ser mais cara.

Desde a sua extinção em abril de 2019, o horário de verão foi considerado em momentos de crise, mas estudos anteriores indicaram que seu retorno não traria uma economia significativa de energia. Neste ano, o Brasil enfrenta uma das piores secas de sua história, mas membros do governo afirmam que a situação dos reservatórios é menos crítica do que em crises anteriores.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller

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