Ministros de Dilma terão que entrar em quarentena, mas continuarão com salários

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/05/2016 19h36
Brasília - DF, 01/01/2015. Cerimônia de posse do segundo mandato da Presidenta da República Dilma Rousseff e do Vice-Presidente da República Michel Temer. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR. Roberto Stuckert Filho / PR Presidente Dilma Rousseff posa ao lado do vice Michel Temer com seus 39 ministros em 1º de janeiro de 2015

Os ministros do governo da presidente Dilma Rousseff que acertaram que pedirão demissão após o afastamento da presidente pelo Senado terão que entrar em uma quarentena de 180 dias após deixarem o cargo, ou seja, não poderão exercer outros empregos, pois são considerados pessoas com informações estratégicas para o País.

O Conselho de Ética da Presidência vai analisar individualmente eventuais pedidos para que algum deles assuma outro emprego. “A quarentena é um instituto para preservar segredos de Estado”, afirmou um interlocutor da presidente. O mesmo acontecerá com cargos próximos aos ministros que também terão que ser submetidos a uma avaliação. 

Ao deixarem os cargos e entrarem na quarentena os ministros continuam recebendo salário, mas perdem os demais benefícios do cargo, como foro privilegiado.

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