MP-SP encontra R$ 8 milhões em dinheiro vivo em operação que investiga empresas farmacêuticas

São cumpridos 88 mandados de busca e apreensão em 10 cidades

  • Por Jovem Pan
  • 01/10/2020 09h37 - Atualizado em 01/10/2020 12h05
Arquivo Creative Commons Arquivo Creative Commons A investigação que desencadeou a operação desta quinta começou há três anos e, dessa vez, a Justiça determinou o sequestro de 17 imóveis

O Ministério Público, a Receita Federal e as secretarias da Fazenda e Planejamento do Estado deflagraram, na manhã esta quinta-feira (1º), a segunda fase da Operação Monte Cristo, que investiga suposto esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo cinco distribuidoras de medicamento, duas redes varejistas e uma associação nacional. Todas são alvo nesta manhã. De acordo com o MP-SP, o prejuízo causado aos cofres públicos nos últimos seis anos é de R$ 10 bilhões. Na casa de um dos alvos, que fica na região do Vale do Paraíba, a polícia encontrou um armário com R$ 8 milhões em dinheiro vivo.

A investigação que desencadeou a operação desta quinta começou há três anos e, dessa vez, a Justiça determinou o sequestro de 17 imóveis. São cumpridos 88 mandados de busca e apreensão em 10 cidades, incluindo São Paulo, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Marília, Piracicaba e Campinas. Também foram cumpridos mandados em Goiás e Minas Gerais. Entre as empresas envolvidas estariam as distribuidoras Medicamental, Navarro, Dismed, Divamed e Mais Bella; as redes varejistas Bifarma e Campeã; e a Abradilan (Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos).

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