“Não tem relação com SP”, diz Alckmin sobre massacre envolvendo PCC no AM

  • Por Estadão Conteúdo
  • 03/01/2017 13h43
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São Paulo - O governador Geraldo Alckmin fala sobre acordos de cooperação técnica para as ações de segurança e defesa nacional durante as Olimpíadas e passagem da tocha olímpica pelo estado de São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil) Rovena Rosa/Agência Brasil Geraldo Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), minimizou a relação entre o massacre nos presídios do Amazonas e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), nascida em São Paulo na década de 1990 e onde sua cúpula está presa atualmente.

“Não tem nenhuma relação com São Paulo, aqui não teve problema nenhum”, disse o governador, na manhã desta terça-feira (3), ao comentar o assunto, enquanto visitava uma obra no Butantã, na zona oeste de São Paulo.

O massacre, com 56 mortos, é atribuído a um conflito entre a facção paulista e o grupo Família do Norte (FDN), com sede no Estado da Região Norte.

“Organização criminosa você sempre vai ter. Se você pegar o livro sobre a Ilha Anchieta, que foi um presídio 70 anos atrás, já tinha facção criminosa. É claro: as pessoas se organizam. Ficam em uma penitenciária 1 mil, 2 mil pessoas, por anos e anos, formam uma rede. Isso existe em todo o lugar. Se você pegar a rebelião do presídio da Ilha Anchieta 70 anos atrás, como a Ilha Grande, no Rio de Janeiro, já existia”, disse o governador.

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