Operação Sharks cumpre mandados de prisão contra líderes do PCC
Investigação revelou que a cúpula da facção movimenta mais de R$ 100 milhões anualmente
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco) deflagrou, nesta segunda-feira (14/9), a Operação Sharks, que cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão contra lideranças da maior facção criminosa que age nos presídios e nas ruas do país. Com o apoio da Polícia Militar e do 1º Batalhão de Polícia Militar de Choque (Rota), são, no total, 12 mandados de prisão e quarenta de busca e apreensão em municípios paulistas. Além de ações no Paraguai e na Bolívia. As investigações, conduzidas por uma força-tarefa composta por oito promotores de Justiça e agentes de investigação do Gaeco e com apoio da PM, começaram no primeiro semestre de 2019, a partir do cruzamento de múltiplos dados, mirando integrantes dos principais escalões da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
As provas colhidas revelaram que a cúpula da facção movimenta mais de R$ 100 milhões anualmente, quantia decorrente, primordialmente, do tráfico de drogas e da arrecadação de valores de seus integrantes, tudo com rigoroso controle em planilhas. A apuração da polícia evidenciou a cadeia logística do tráfico de drogas da facção, assim como a sucessão entre suas principais lideranças à frente da fonte de maior renda da organização criminosa, indicando, ao final, a participação de 21 pessoas, algumas presas durante a apuração.
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