‘Optamos pela vida’: Deputado Alexandre Frota interrompe festa clandestina em Interlagos

Além de ajudar a interceptar aglomerações, o parlamentar apresentou um projeto de lei para criminalizar a realização de eventos durante a pandemia; proposta prevê pena de até seis anos de reclusão

  • Por Jovem Pan
  • 21/03/2021 11h12 - Atualizado em 21/03/2021 11h15
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Imagem: Reprodução/Twitter @77_frota Alexandre Frota interrompendo festa em Interlagos Segundo Alexandre Frota, jovens não usavam máscaras ou álcool em gel na festa clandestina

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) interrompeu, durante a madrugada deste domingo, 21, uma festa clandestina na região de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Em suas redes sociais, Frota publicou a mensagem: “Nessa madrugada não foi diferente para a nossa força-tarefa. O grande momento chegou! Fechamos mais uma clandestina agora em Interlagos. Estamos prontos e aguardando vocês para uma noite incrível!”. Junto à legenda, o deputado postou um vídeo do momento em que o evento foi interrompido. “Meia noite e meia estamos aqui na Avenida Atlântica, no ‘El Divino Bar’, também conhecido como ‘Prainha’. Recebemos a denúncia de uma festa clandestina e viemos para cá. Já identificamos o organizador, mais uma vez encontramos as pessoas sem máscaras e aglomeradas, sem se preocupar com álcool em gel, sem medir a temperatura. Além disso, há muitas bebidas falsificadas e as saídas de emergência estão fechadas com cadeado. Se acontece algo, como essas pessoas sairiam daqui? Encontramos um verdadeiro caos. A força-tarefa está aqui para isso: optamos pela vida, enquanto eles optam pela morte”, afirmou o deputado no vídeo.

Esta não foi a primeira vez que o parlamentar participou de um flagrante relacionado às festas clandestinas. No último dia 20, ele interceptou um evento em Carapicuíba e, no dia 14, junto à operação policial, flagrou o jogador Gabigol, o funkeiro MC Gui e o cantor Rafael Vanucci em um cassino clandestino em São Paulo. Nesta semana, Frota apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de lei para criminalizar a realização de festas clandestinas em meio à pandemia do novo coronavírus no país. Com isso, ele acredita que conseguirá inibir parte das aglomerações ilegais. A proposta do deputado prevê pena de até seis anos de reclusão e multa de R$ 100 mil a R$ 500 mil para o responsável do evento.

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