Para viabilizar o Parque Augusta, Cyrella e Setin vão assumir a Praça Roosevelt

  • Por Jovem Pan com Estadão Conteúdo
  • 26/07/2017 09h58 - Atualizado em 26/07/2017 14h53
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Reuters Segundo o prefeito, as empresas farão um novo projeto paisagístico para a área, com mais árvores, e instalará mais câmeras de segurança no espaço

Após uma reunião em Xangai, na China, com um fundo de investimentos em que tratou do fundo imobiliário de São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) afirmou que a negociação com as construtoras Setin e Cyrella para viabilizar a criação do Parque Augusta, no centro da cidade, incluiu repassar às empresas a zeladoria da Praça Roosevelt, localizada a poucos metros do futuro parque.

Segundo o prefeito, as empresas farão um novo projeto paisagístico para a área, com mais árvores, e instalará mais câmeras de segurança no espaço.

A manutenção será pelo prazo de dois anos, segundo o prefeito. É o mesmo período que as empresas terão de cuidar do próprio Parque Augusta e também da Praça Victor Civita, em Pinheiros, na zona oeste.

Doria afirmou ainda que o terreno em Pinheiros oferecido às empresas em troca do parque terá a maior parte, cerca de 32 mil metros quadrados, transferido ao fundo imobiliário que pretende criar. O projeto de lei que autoriza o fundo está em tramitação na Câmara Municipal.

O novo terreno tem 50 mil metros quadrados. As construtoras poderão explorar 18 mil metros quadrados desse espaço. Além de cuidar das praças, terão de construir novas sedes para a Prefeitura Regional de Pinheiros e para a base da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que funcionam no local.

Ao entregar o Parque Augusta, Doria afirmou ainda que a Prefeitura poderá usar cerca de R$ 80 milhões reservados em uma conta judicial destinada à área verde. Com o dinheiro, promete fazer investimentos nas áreas de saúde e educação.

 

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