Passado não pode ser esquecido, diz Bolsonaro em visita a memorial do Holocausto em Jerusalém

  • Por Jovem Pan
  • 02/04/2019 14h27 - Atualizado em 02/04/2019 14h31
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EFE O presidente Jair Bolsonaro na frente de uma bandeira de Israel O museu é um local de tributo aos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas

O presidente Jair Bolsonaro visitou o Centro de Memória do Holocausto, em Jerusalém, Israel, na manhã desta terça-feira (2) e fez um pronunciamento após assinar o livro de visitantes. “Aquele que esquece seu passado está condenado a não ter futuro”, disse, em variação da frase atribuída ao filósofo espanhol George Santayana: “Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”.

O museu é um local de tributo aos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas durante o Holocausto. No local, ele também citou uma passagem da Bíblia e disse estar tocado.

Antes, participou de uma cerimônia no Hall da Memória, que contou com o coro infantil Ankor. O presidente acionou a alavanca que ativa a Chama Eterna e, em seguida, bateu continência.

No chão, há o nome dos principais campos de extermínio.

Bolsonaro também depositou uma coroa de flores no local e fez um minuto de silêncio. Ao final, houve uma oração.

Protesto

Enquanto Bolsonaro participava de uma cerimônia fechada à imprensa antes de plantar uma oliveira no Bosque das Nações, em Jerusalém, duas pessoas mostravam ao longe cartazes com dizeres em português “proteger a Amazônia” e “tolerância entre humanos e natureza”. Eles eram israelenses.

Com a aproximação de jornalistas, a polícia pediu a retirada dos manifestantes. O plantio da muda no bosque é um protocolo das visitas de chefes de Estado ou de governo ao local.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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