Patricia Lélis é procurada pelo FBI por fraude milionária nos EUA

Brasileira se pasosu por uma advogada de imigração e aplicou golpe de cerca de US$ 700 mil em seus clientes; ela também está sendo acusada de ameçar suas vítimas quando elas se recusavam a enviar mais dinheiro

  • Por da Redação
  • 16/01/2024 12h07 - Atualizado em 16/01/2024 12h08
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Reprodução/Instagram/@patricialelis patricia lélis Patrica Lélis é acusada de falsificar formulários de imigração, forjar assinaturas e criar recibos falsos

A jornalista brasileira Patricia Lélis, que reside nos Estados Unidos, está sendo procurada pelo FBI pela Justiça americana por se passar por uma advogada de imigração e fraudar seus clientes em cerca de US$ 700 mil (R$ 3.4 milhões, na cotação atual). Ela é acusada de falsificar formulários de imigração, forjar assinaturas e criar recibos falsos. Além disso, ela teria convencido amigos a se passarem por funcionários de um fundo de investimento inexistente para enganar suas vítimas. Caso seja condenada, Patricia pode pegar até 20 anos de prisão. Segundo as autoridades locais, Lélis se passava por advogada especializada em assuntos de imigração e prometia ajudar imigrantes a obter vistos de estadia no país. No entanto, ela direcionava o dinheiro das vítimas para sua conta pessoal e utilizava os recursos para reformar os banheiros de sua casa em Arlington, no Texas.

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Pátricia está incluinda na lista de procurados do FBI. Ela agora terá que responder pelos crimes cometidos nos Estados Unidos. A investigação e o indiciamento foram conduzidos pelas autoridades federais da Virginia, que identificaram as fraudes financeiras e reuniram provas suficientes para incriminar Lélis. A jornalista brasileira, que já foi alvo de polêmicas no passado, agora enfrenta um processo judicial internacional. As autoridades americanas estão empenhadas em garantir que ela seja responsabilizada por suas ações e que as vítimas sejam devidamente ressarcidas. Além das acusações de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado, Patricia também é acusada de ameaçar suas vítimas quando elas se recusavam a enviar mais dinheiro. Ela teria inventado um número de processo fictício para dar credibilidade ao esquema fraudulento. A brasileira ficou conhecida em 2016, quando acusou o pastor e deputado federal Marcos Feliciano de estupro, mas o processo foi arquivado dois anos depois por falta de provas.

Nas redes sociais, a jornalista de 29 anos comentou sobre o caso. “Querido diario, comecei 2024 sendo “procurada” pelo FBI por mesmo o governo sabendo que estou em asilo politico em outro pais. Meu crime: Peguei documentos de uns norte-americanos safados que me pediram para ser bode espiatorio contra os meus e meti o pé”, escreveu a brasileira. “Boa sorte, USA, e contem sempre comigo para estar contra o governo norte-americano”, acrescentou. Em outra publicação ela explicou mais detalhadamente do que está sendo acusada.

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