PF mira quadrilha de roubos a bancos formada por dentista e ex-jogadores

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/11/2017 18h50
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GER03 FRÁNCFORT (ALEMANIA) 17/08/2016.- Una pistola Glock 17 perteneciente al acusado de haber suministrado el arma homicida al joven que mató en un tiroteo a nueve personas en Múnich y después se quitó la vida, es presentada como prueba en una rueda de prensa en Fráncfort, Alemania, hoy, 17 de agosto de 2016. La policía alemana detuvo ayer en Marburg a un hombre acusado de haber suministrado el arma homicida al autor de los asesinatos, de 18 años de edad. Según informaron la Fiscalía General y la Oficina de Aduanas en un comunicado conjunto, el sospechoso, de 31 años, se reunió en dos ocasiones con el joven para entregarle la pistola y proveerle de munición. EFE/Arne Dedert EFE/Arne Dedert Participaram da operação 100 policiais federais que cumpriram 35 mandados judiciais

A Polícia Federal de Maringá, no Paraná, deflagrou nesta quinta-feira, 30, a operação Miguelito para desarticular uma organização criminosa que explodiu cerca de 20 agências bancárias em São Paulo e no norte do Paraná. A investigação durou cerca de 18 meses e mapeou dois grupos responsáveis por ataques a bancos nas cidades de Marialva, Mandaguaçu, Terra Rica (duas vezes), Porecatu, Itambé e Barbosa Ferraz, no Paraná e Iepê, Pedrinhas Paulista e Cruzália, em São Paulo.

“Esse pessoal era ligado a roubos, latrocínios e acabaram se armando e partiram para explosão a banco. Alguns com extensa ficha corrida, mas tínhamos dentistas e dois ex-jogadores profissionais de futebol”, disse ao Estado o delegado federal Alexander Noronha Dias.

Participaram da operação 100 policiais federais que cumpriram 35 mandados judiciais, sendo 10 mandados de prisão preventiva, 5 mandados de prisão temporária, 2 mandados de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão. da operação é uma referência aos instrumentos compostos de pregos retorcidos e espalhados pelas quadrilhas nas vias de fuga das ações para dificultar perseguições policiais.

Segundo a PF, o grupo criminoso utilizava armar de grosso calibre e realização vários disparos durante os ataques para a aterrorizar a população das pequenas cidades. Os criminosos também atacavam os destacamento policiais das cidades para intimidar a repressão ao crime e, em alguns casos, se valiam de reféns como escudos humanos durante os confrontos.

Tanto na ações em cidades do Paraná como nas de São Paulo, segundo a PF, o grupo se valia do Rio Paranapanema como rota de fuga. Em um dos roubos, a PF interceptou parte do grupo nas águas do Paranapanema. Após troca de tiros, seis assaltantes foram mortos. Os federais apreenderam fuzis, pistolas, coletes balísticos, explosivos e valores subtraídos das agências atacadas.

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