Polícia prende suspeito de roubar obras da Biblioteca Mário de Andrade

Felipe dos Santos Fernandes Quadra, de 31 anos, foi capturado na Mooca; comparsa já foi identificado, mas segue foragido

  • Por Jovem Pan
  • 08/12/2025 11h43 - Atualizado em 08/12/2025 14h22
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Reprodução / TV Globo Homem segura obras roubadas na Biblioteca Mário de Andrade, no centro de SP Homem segura obras roubadas na Biblioteca Mário de Andrade, no centro de SP

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta segunda-feira (8), um dos acusados de invadir a Biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital, e subtrair um acervo valioso de obras de arte. O crime ocorreu no domingo (7), quando os criminosos levaram 13 peças dos renomados artistas Candido Portinari e Henri Matisse.

O suspeito detido foi identificado como Felipe dos Santos Fernandes Quadra, de 31 anos. A prisão ocorreu em uma residência no bairro da Mooca, na Zona Leste de São Paulo. De acordo com as autoridades, Felipe já possui antecedentes criminais por furto, roubo e tráfico de drogas.

A identificação da dupla foi possível graças à análise de imagens de câmeras de vigilância da região, que registraram os criminosos caminhando com as obras roubadas na manhã do domingo.

O segundo envolvido no crime já foi identificado pelos investigadores, mas seu nome é mantido em sigilo para não comprometer as buscas. Ele segue foragido.
Em nota, a 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), responsável pelo caso, informou que o veículo utilizado na fuga foi localizado e apreendido. O carro passará por perícia técnica. “As investigações continuam para identificar o segundo envolvido e localizar as obras subtraídas”, comunicou a Polícia Civil.

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Cerco internacional

Diante da importância histórica e do valor das obras, a Prefeitura de São Paulo adotou medidas para evitar que o acervo deixe o território nacional. A administração municipal acionou a Polícia Federal para que a Interpol (Polícia Internacional) fosse alertada, criando um bloqueio internacional contra a venda ou transporte ilegal das peças de Portinari e Matisse.

Até o momento, as 13 obras furtadas ainda não foram recuperadas.

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