Polícia investiga caso de jovem, que morreu após deixar sauna gay no centro de SP

O caso foi registrado como morte suspeita pelo 5º Distrito Policial, da Aclimação, e é investigado pelo 3º Distrito Policial, do Campos Elíseos; proprietário do Hotel Chilli disse que o rapaz não sofreu nenhuma agressão no local

  • Por Jovem Pan
  • 26/04/2024 19h25 - Atualizado em 26/04/2024 19h30
Reprodução/Instagram yuri castro jovem morto em sauna gay Yuri Castro faleceu após ser resgatado ainda com vida, mas sem documentos, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)

A Polícia Civil investiga o caso de um homem de 23 anos, que morreu nesta semana em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Vergueiro, em São Paulo. Yuri Castro faleceu após ser resgatado ainda com vida, mas sem documentos, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na manhã de segunda-feira (22), em uma rua no bairro Santa Ifigênia, no centro de São Paulo. Ele foi visto pela última vez em uma sauna gay, conhecida como Hotel Chilli, no Largo do Arouche, na região central da cidade, na madrugada de segunda (22).

O corpo foi identificado pelos familiares no IML na quarta-feira (24). Segundo dados do boletim de ocorrência, a causa provável da morte na UPA foi hipoxemia, que é a falta de oxigênio no sangue, e choque hipovolêmico, isto é, perda, em grande quantidade, de líquidos e sangue. O caso foi registrado como morte suspeita pelo 5º Distrito Policial, da Aclimação, e é investigado pelo 3º Distrito Policial, do Campos Elíseos. Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP), as circunstâncias da morte estão sendo avaliadas. Além disso, “exames periciais foram solicitados e estão sendo elaborados”.

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Nesta sexta-feira (26), o proprietário do local onde o homem foi visto pela última vez, Douglas Drumond, se manifestou sobre o caso nas redes sociais. Por meio de um comunicado informou que o rapaz saiu do local, na segunda-feira (22) por volta das 4h25min, e que ele não sofreu nenhuma agressão no local. “O estabelecimento e seus colaboradores não têm qualquer responsabilidade sobre os fatos ocorridos, não tendo havido qualquer agressão ou ação contundente em face do hóspede”, diz a nota.

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