Polícia prende dez taxistas por violência contra motoristas de aplicativos

  • Por Jovem Pan
  • 29/09/2018 10h54 - Atualizado em 29/09/2018 10h55
Agência Brasil Grupo foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pelos crimes de lesão corporal, injúria, ameaça, constrangimento ilegal e dano simples e qualificado

Dez taxistas foram presos no Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (28). Eles são suspeitos de de atacar motoristas de aplicativos como Uber, Cabify e 99 que buscavam passageiros no terminal.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil, que deflagraram a operação Disputa pela base, os suspeitos usavam até mesmo tacos de beisebol para agredir os concorrentes. As investigações tiveram início no último mêsde março para apurar crimes que ocorreram entre janeiro do ano passado e setembro de 2018.

“No Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, principal porta de entrada no país, nós temos um caos. Uma situação caótica em nível intolerável”, disse em entrevista o promotor de Justiça Sauvei Lai, autor da denúncia ajuizada pela 30ª promotoria de investigação penal da 1ª central de inquéritos do Ministério Público (PIP/MPRJ).

A denúncia aponta que, no período apurado, nos terminais 1 e 2 do setor de desembarque do Aeroporto Internacional “os denunciados, consciente e voluntariamente, em comunhão de ações e desígnios, constituíram, organizaram, integraram e mantiveram grupo de taxistas das Cooperativas Aerotaxi e Aerocoop com a finalidade de praticar crimes de lesão corporal, injúria, ameaça, constrangimento ilegal e dano simples e qualificado”.

O MP também denunciou individualmente cada um desses taxistas por crime de lesão, ameaças, danos e até tentativas de homicídios. Existem filmagens dessas tentativas de homicídios, que aconteceram há cinco anos, de taxistas agredindo outros motoristas, inclusive, pisando as cabeças das vítimas, com elas no chão, desacordadas”, afirmou Sauvei Lai.

Apesar de o grupo ter sua atuação restrita à região da Ilha do Governador, na zona norte do Rio, onde está localizado o Aeroporto Galeão/Tom Jobim, o Ministério Público não descarta a possibilidade de casos semelhantes ocorrerem no Aeroporto Santos Dumont e na Rodoviária Novo Rio, na região central da cidade.

Com informações da Agência Brasil

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