Policial que prendeu dirigente do PT por faixa de ‘Bolsonaro genocida’ é afastado do cargo
Secretaria de Segurança Pública de Goiás classificou prisão como ‘fato lamentável’ e afastou PM das funções operacionais nesta terça-feira
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás anunciou nesta terça-feira, 1º, que afastou das funções operacionais o policial militar que prendeu nesta segunda-feira, 31, um professor de história e dirigente do Partido dos Trabalhadores do Estado que andava com uma faixa com os dizeres “Fora Bolsonaro Genocida” no próprio carro e se recusou a tirá-la após pedido do PM. O caso foi registrado na cidade de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, e filmado por pessoas que estavam no local. A justificativa dada pelo policial no momento da abordagem foi de que Arquidones Bites infringiu a Lei de Segurança Nacional ao caluniar contra o presidente. O professor foi solto após prestar depoimento. Em nota, a SSP considerou o fato como “lamentável” e anunciou que o policial responderá a um inquérito policial para apurar sua conduta. “O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança, informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier. Assim sendo, todas as condutas que extrapolem os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem a pratica”, diz trecho do documento.
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