Prefeito de Capitólio explica o que é permitido e o que é proibido na região dos cânions

Até 2018, embarcações podiam parar perto das cachoeiras e fazer churrasco, mas nova legislação proibiu

  • Por Jovem Pan
  • 09/01/2022 18h48 - Atualizado em 09/01/2022 18h49
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Joel Silva/Fotoarena/Estadão Conteúdo Local onde Rocha se desprendeu do lado direito da cachoeira em Cânion na represa de Furnas Local no Lago de Furnas onde uma rocha se desprendeu do desfiladeiro e atingiu três lanchas

Em entrevista ao JP Domingo, da Jovem Pan News, o prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva (PP), falou sobre a regulamentação do turismo aquático na cidade. Segundo Silva, as lanchas envolvidas no acidente pertencem a empresas de turismo e estavam aptas a circularem nas águas do Lago de Furnas. O administrador municipal destacou também que as embarcações podem chegar perto do desfiladeiro, mas não estão liberadas a ancorar. “Também é proibido banhistas na região dos cânions por conta de acidentes com as embarcações. Elas passam, fazem a contemplação e saem. É por isso que a fiscalização fica ali”, explicou.

Antigamente, de acordo com o prefeito, muitas lanchas passavam o dia todo na região do cânion. Em algumas havia até churrasco. Isso mudou com uma lei de 2019. “As lanchas não podem mais ficar paradas ali”, contou Silva. Sobre as músicas que tocam dentro dos barcos, o prefeito disse que “isso está regulamentado, mas é uma coisa muito difícil de se controlar”. “Geralmente, os marinhos que fazem o passeio estão habituados. Quando chega nas cachoeiras, eles deixam o som bem baixinho ou até desligam para que haja a contemplação”, disse. A Prefeitura de Capitólio suspendeu os passeios aquáticos na cidade por tempo indeterminado após a tragédia.

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