Presidente da construtora OAS é preso em desdobramento da Lava Jato

  • Por Jovem Pan
  • 11/12/2015 17h09
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Polícia Federal faz buscas na sede da empresa OAS na Avenida Angélica Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress Polícia Federal faz buscas na sede da empresa OAS na Avenida Angélica

Em desdobramento da Operação Lava Jato – Operação Vidas Secas – foram presos temporariamente, nesta sexta-feira (11) o presidente da construtora OAS, Elmar Varjão, e outros três executivos da Coesa Engenharia, Barbosa Melo e Galvão Engenharia. A operação da Polícia Federal investiga o superfaturamento em obras da transposição do Rio São Francisco.

Apesar dos nomes dos executivos não terem sido divulgados pela PF, o jornal Folha de S. Paulo afirmou que o presidente da OAS foi detido em São Paulo.

Segundo os investigadores, os empresários utilizaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões. Até o momento, os contratos investigados são de R$ 680 milhões.

Durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal em Pernambuco, investigadores confirmaram que as empreiteiras citadas utilizaram as empresas do doleiro Alberto Youssef e do operador Adir Assada como forma de disfarçar os desvios. Em delação premiada, o doleiro chegou a relatar pagamentos de suborno pela OAS.

A Polícia apontou também a participação da empresa do ex-ministro José Dirceu, a JD Consultoria, onde foram constatadas transferências da Galvão Engenharia para ela no valor de R$ 586 mil.

No entanto, o delegado que coordena a operação Vidas Secas, disse não ser possível assegurar a ilegalidade das transações. “A JD é uma empresa que existe. Vamos averiguar se há ilegalidade nesse contrato”, afirmou Felipe Leal.

*Informações do jornal Folha de S. Paulo

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