Presidente da construtora OAS é preso em desdobramento da Lava Jato
Polícia Federal faz buscas na sede da empresa OAS na Avenida Angélica
Polícia Federal faz buscas na sede da empresa OAS na Avenida AngélicaEm desdobramento da Operação Lava Jato – Operação Vidas Secas – foram presos temporariamente, nesta sexta-feira (11) o presidente da construtora OAS, Elmar Varjão, e outros três executivos da Coesa Engenharia, Barbosa Melo e Galvão Engenharia. A operação da Polícia Federal investiga o superfaturamento em obras da transposição do Rio São Francisco.
Apesar dos nomes dos executivos não terem sido divulgados pela PF, o jornal Folha de S. Paulo afirmou que o presidente da OAS foi detido em São Paulo.
Segundo os investigadores, os empresários utilizaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões. Até o momento, os contratos investigados são de R$ 680 milhões.
Durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal em Pernambuco, investigadores confirmaram que as empreiteiras citadas utilizaram as empresas do doleiro Alberto Youssef e do operador Adir Assada como forma de disfarçar os desvios. Em delação premiada, o doleiro chegou a relatar pagamentos de suborno pela OAS.
A Polícia apontou também a participação da empresa do ex-ministro José Dirceu, a JD Consultoria, onde foram constatadas transferências da Galvão Engenharia para ela no valor de R$ 586 mil.
No entanto, o delegado que coordena a operação Vidas Secas, disse não ser possível assegurar a ilegalidade das transações. “A JD é uma empresa que existe. Vamos averiguar se há ilegalidade nesse contrato”, afirmou Felipe Leal.
*Informações do jornal Folha de S. Paulo
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