Professora morta a facadas em ataque a escola estadual era defensora da ciência
Secretário da Educação do Estado disse que Elisabeth Tenreiro ‘encantava os alunos’ e que deixou de se aposentar ‘por amar a profissão’
A professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morta a facadas nesta segunda-feira, 27, em um ataque na escola estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, era defensora da ciência. Inclusive, a educadora era professora da disciplina na unidade. Após a descoberta e início da vacinação contra a Covid-19, ela enfatizava a importância da imunização por meio das redes sociais. Tenreiro começou a lecionar na escola neste ano. “As informações que a diretora fala é que a professora era uma mulher maravilhosa. Ela tinha chegado há pouco tempo, mas encantava os alunos. E ela já podia se aposentar, mas não queria por amar a profissão”, comentou o secretário da Educação do Estado, Renato Feder, durante entrevista coletiva na tarde desta segunda. Até o fim do último ano, a professora dava aula na escola estadual Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, no Alto de Pinheiros. Antes, a defensora da ciência também trabalhou por décadas no Instituto Adolfo Lutz (IAL), que produz estudos e insumos na área da saúde e é vinculado à Secretaria de Estado da Saúde. Ela iniciou os trabalhos no instituto na década de 70 e se aposentou como agente técnica de saúde. Elisabeth Tenreiro deixa filhas e netos. “Conversei com a família. Está totalmente em choque. Eles me pediram para que tomássemos medidas para evitar novos ataques. Isso que a gente está focando”, frisou o secretário de Educação.
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