Queiroga diz que Ômicron ‘não é variante de desespero’ e que Brasil está preparado para nova onda

Ministro acredita que a vacinação contra a Covid-19, assim como o aumento da capacidade dos hospitais, deve combater um possível novo surto da doença no País

  • Por Jovem Pan
  • 29/11/2021 13h47 - Atualizado em 29/11/2021 15h29
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ROMILDO DE JESUS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 29/11/2021 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assina contrato para aquisição de vacinas Covid-19 da Pfizer para 2022, nesta segunda-feira (29), em Salvador O ministro Marcelo Queiroga participou de solenidade em Salvador para firmar compra de 100 milhões de doses da Pfizer para 2022

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira, 29, que o Brasil está preparado para combater uma possível nova onda de Covid-19 no Brasil. Em solenidade em Salvador para firmar compra de 100 milhões de doses da Pfizer para 2022, Queiroga tentou tranquilizar os brasileiros em relação à nova variante Ômicron, detectada pela primeira vez na África do Sul, que assustou os especialistas por conter 50 mutações. “Há três dias foi anunciada uma nova variante, a variante Ômicron. Eu falei: ‘É uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero’. Não é uma variante de desespero porque nós temos autoridades sanitárias comprometidas com a assistência de qualidade à nossa população”, declarou o ministro. “Nós reforçamos a capacidade dos nossos hospitais. O governo Bolsonaro praticamente duplicou o número de leito de UTI. Hoje, se houver uma eventual terceira onda teremos condições muito melhores de assistir a nossa população”, acrescentou Queiroga.

O ministro aproveitou o seu pronunciamento para afirmar que o Brasil não precisa mais fechar contrato com outra farmacêutica. “Para o ano de 2022, nós já temos uma programação feita: 134 milhões de doses remanescentes de 2021, mais 100 milhões de doses da Pfizer, com a possibilidade de expansão para 50 milhões, e mais 120 milhões de doses da AstraZeneca. Todas vacinas com registo definitivo na Anvisa. Não há mais motivo de fazer aquisição de imunizantes com registro emergencial. Quer ter a possibilidade de fornecer vacinas para o SUS, registra na Anvisa, com registro definitivo”, explicou o ministro em possível referência à CoronaVac, que está sendo aplicada no país, mas ainda não possui o registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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