Rachadinha: MP do Rio aguarda acórdão para avaliar se recorre da decisão que tirou caso da 1ª instância

Nesta quinta, a 3ª Câmara Criminal do TJ-RJ acatou, por 2 votos a 1, um pedido feito pela defesa de Flávio Bolsonaro e mandou o processo para a 2ª instância

  • Por Rafaela Lara
  • 25/06/2020 18h15 - Atualizado em 25/06/2020 18h21
Gabriela Biló/Estadão Conteúdo Homem de terno preto e gravata azul clara olhando para a esquerda diante de um fundo cinza Flávio Bolsonaro confirma que seu pai, o presidente da Republica, não irá alterar a política de preços da Petrobras

O Ministério do Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que aguardará a publicação do acórdão para avaliar se recorrerá da decisão desta quinta-feira (25) que tirou da primeira instância o processo que investiga a suposta prática de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

Nesta quinta, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acatou, por 2 votos a 1, um pedido feito pela defesa de Flávio e determinou que o caso deve sair das mãos do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, na primeira instância, e ser direcionado ao Órgão Especial do TJ, formado por 25 desembargadores.

“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) não se pronunciará, por ora, acerca do julgamento do Habeas Corpus realizado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A instituição aguardará a publicação do acórdão para avaliar eventuais medidas a serem adotadas”, disse o MP à Jovem Pan.

Na mesma sessão, os desembargadores votaram pela validade e manutenção das decisões proferidas por Itabaiana, o que inclui a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz, descoberto na última quinta na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia. Também continua valendo o mandado de prisão contra mulher de Queiroz, considerada foragida.

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