Ricardo Nunes sanciona lei que torna templos e igrejas serviços essenciais

Projeto do vereador Rinaldi Digilo (PSL) determina que estabelecimentos religiosos podem abrir mesmo em ‘situação de perigo iminente, calamidade pública ou decorrente de epidemias ou pandemias’

  • Por Jovem Pan
  • 25/09/2021 14h51
Dikran Júnior/Estadão Conteúdo Cerimônia religiosa dentro de igreja Embora tenham sido reconhecidas como serviços essenciais, igrejas deverão obedecer protocolos sanitários

Na cidade de São Paulo, as igrejas são consideradas serviços essenciais e, portanto, podem funcionar durante a pandemia da Covid-19. A lei foi sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) na última sexta-feira, 24, e publicada no Diário Oficial da Cidade neste sábado, 25. O projeto idealizado pelo vereador Rinaldi Digilo foi aprovado em dezembro de 2020, em maio às discussões sobre o fechamento de igrejas e templos devido à crise da Covid-19. O artigo 1 do texto afirma que “ficam reconhecidas como serviços essenciais às atividades realizadas pelas igrejas ou templos de qualquer culto, inclusive em situação de emergência, perigo iminente, de calamidade pública ou decorrente de epidemias ou pandemias”.

Isso não significa que estes estabelecimentos ficarão livres de medidas de proteção contra a Covid-19. Regras sanitárias como distanciamento social e uso de máscaras precisarão ser seguidos. “As instituições religiosas deverão observar as determinações sanitárias destinadas à prevenção e mitigação da situação de risco, regulamentadas pelos órgãos competentes”, pontua o texto. No Estado de São Paulo, um decreto semelhante, que também tornou igrejas e templos serviços essenciais, foi assinado pelo governador João Doria (PSDB) em março.

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