Rodízio na cidade de São Paulo é suspenso nesta quarta-feira após anúncio de greve de ônibus

Paralisação acontecerá a partir da meia-noite e foi convocada após um desacordo sobre reajuste salarial

  • Por Jovem Pan
  • 02/07/2024 20h11
EDI SOUSA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 03/10/2023 Trânsito intenso de veículos nos dois sentidos da Avenida Prestes Maia Greve de ônibus vai começar a meia-noite de quarta-feira (3)

O rodízio de veículos na cidade de São Paulo foi suspenso nesta quarta-feira (3) após o anúncio da greve de motoristas e cobradores de ônibus. A paralisação acontecerá a partir da meia-noite. Com a determinação, carros com finais 5 e 6 poderão circular pela cidade sem nenhum problema. Normalmente, placas com esses finais não poderiam transitar nos horários de pico, ou seja: 7h às 10h e das 17h às 20h. A greve de motoristas e cobradores, liderada pelo SindMotoristas, cobram reajuste salarial de (de 3,60%), contudo, não houve acordo na reunião desta terça-feira (2). O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) concedeu uma liminar para que haja 100% do efetivo de ônibus em horário de pico e 50% nos demais períodos. O SindMotoristas, que está em campanha salarial há mais de um mês, realizou assembleia nesta terça-feira e decidiu pela manutenção da grave.

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Segundo a ata da audiência, finalizada às 12h22, o representante do SPUrbanuss apresentou uma “proposta de reajuste salarial de 3,60%, índice este acima do INPC do período (3,23%), o que poderá ser ainda elevado a depender do índice que for definido pela FIPE no salariômetro, podendo este chegar a 4%, segundo previsões iniciais”. Em nota, a Prefeitura de São Paulo diz que a administração municipal e a SPTrans pleitearam na Justiça do Trabalho tutela liminar cautelar para que a operação da frota de ônibus funcione no percentual de 100% no horário de pico e 80% nos demais horários e aguarda resposta da Justiça. “A SPTrans reforça a necessidade de atendimento aos 7 milhões de passageiros dos ônibus para que não sejam prejudicados e tomou as medidas judiciais necessárias em favor da população”, diz o comunicado.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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