Saiba quais as reinvindicações dos caminhoneiros e por que eles vão entrar em greve

Categoria convocou paralisação para esta segunda-feira e reivindica diminuição do preço dos combustíveis e retirada do PPI

  • Por Jovem Pan
  • 31/10/2021 18h20
Estadão Conteúdo caminhoneiros Caminhoneiros devem estrar em greve nesta segunda

Os caminhoneiros prometem entrar em greve a partir desta segunda-feira, 1º, e reivindicam algumas pautas da categoria, como a diminuição do preço do diesel. O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, divulgou um vídeo neste domingo, 31, em que convoca a categoria para a paralisação e pede o apoio de outros segmentos para pressionar o governo federal. Entre as reivindicações dos caminhoneiros está a retirada do Preço de Paridade de Importação (PPI), política que inclui os custos logísticos – como frete marítimo, taxas portuárias, entre outros –  no preço dos combustíveis. A categoria também pressiona o governo para o cumprimento de leis, como a 13.703/2018, que institui a política nacional de pisos mínimos do transporte rodoviário de cargas, além do marco regulatório do transporte de cargas e aposentadoria especial.

“Estou aqui em São Paulo buscando o apoio de todos os outros segmentos para fortalecer a nossa luta, para que o governo tenha sensibilidade e retire o PPI. Peço o apoio a todos os nossos irmãos caminhoneiros e a partir de amanhã vamos cruzar os braços”, diz Chorão no vídeo divulgado neste domingo. “Você que não está aguentando mais essa situação, preço do combustível, as leis que a gente conquistou, que não estão sendo cumpridas, a lei 13703, a lei da planilha de custo, aposentadoria especial, marco regulatório, BR do mar, DTE e todas as outras coisas, vem junto com a gente, pessoal. Vamos juntos e nós seremos mais fortes”, completa. Com a greve marcada para amanhã, o governo federal conseguiu liminares que proíbem bloqueios de rodovias federais.  As decisões afetam estradas de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, e foram tomadas com base em pedidos feitos pela Advocacia-Geral da União (AGU).

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