COP26: Doria fala em despoluição do rio Pinheiros e diz que São Paulo reduzirá emissões de gases de efeito estufa até 2050

Na abertura da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, governador destacou comprometimento do Estado com o Acordo de Paris

  • Por Jovem Pan
  • 31/10/2021 17h37
Divulgação/Governo do Estado de São Paulo Perfilado com outras seis autoridades que participaram com ele de painel sobre mudanças climáticas (três à sua esquerda e três à sua direita), João Doria posa para foto em frente a uma tela com o símbolo da COP26 João Doria participou de debate sobre mudanças climáticas em Glasgow, na Escócia

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), discursou durante o primeiro dia da COP26 (Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas), em Glasgow, na Escócia. O tucano destacou uma importante bandeira de sua administração: a despoluição do Rio Pinheiros. Além disso, disse que São Paulo está comprometido com as metas estabelecidas no Acordo de Paris, sobretudo em relação à redução de emissão de gases de efeito estufa. A administração Doria destacou que o “Estado foi o primeiro na América Latina a aderir às campanhas da ONU por meio de decreto”.

“Nossa participação na COP marca a posição de São Paulo como um governo subnacional que respeita o meio ambiente e assume compromissos de combate às mudanças climáticas. Prova disse é a adesão do Estado as campanhas ‘Race to Zero’ e ‘Race to Resilience’. Seguimos com a meta de despoluir o Rio Pinheiros e reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2050, além de restaurar mais de 800 mil hectares de vegetação nativa em sintonia com o desenvolvimento das atividades produtivas do agronegócio. Estamos seguindo bons exemplos de outras potências mundiais como o Reino Unido, que tem sido um importante parceiro diplomático”, disse o governador.

Estiveram ao lado de Doria no painel Susan Aitken, líder do conselho da cidade de Glasgow, Frank Cownie, prefeito da cidade de Des Moines, no estado americano de Iowa, Ryuzo Sugimoto, ministro do Meio Ambiente do Japão, e Bernard Barth, diretor do Programa das Nações Unidas para os assentamentos humanos. Yunus Arikan, diretor de política global e advocacia do Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade, na sigla em inglês), mediou o debate.

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