São Paulo tenta retomar rotina após segunda caótica; veja detalhes
A Grande São Paulo ainda sofre com os transtornos causados pela chuva contínua iniciada na noite de domingo e que travou a maior cidade do país neste início da semana. A chuva arrefeceu na manhã desta terça-feira, mas a mobilidade pela capital paulista segue comprometida em razão do trânsito carregado em algumas regiões – vias seguem bloqueadas para limpeza após as enchentes — e da lentidão de pelo menos uma linha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O rodízio de veículos segue suspenso.
O governo estadual informou que 516 moradores foram desalojados e 142 estão desabrigados.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, até as 7h foram registrados: 1 alagamento, 8 desabamentos/desmoronamento e 13 quedas de árvores. O balanço final de segunda-feira dos Bombeiros contabilizou: 1.043 enchentes, 193 desabamentos/desmoronamentos e 219 quedas de árvores.
Durante as 24 horas do dia, 10 fevereiro de 2020, foram atendidas o total de 10.371 ligações que resultaram em 2345 ocorrências.
🚒🚒🚒— 193-Bombeiros PMESP (@BombeirosPMESP) February 11, 2020
A Secretaria de Educação informou que 45 escolas da rede estadual seguem sem aulas nesta terça.
O governador em exercício, Rodrigo Garcia, disse à Jovem Pan que o Estado de São Paulo está “insistindo e trabalhando” para aumentar as áreas de várzea. “A solução ideal seria remover essa população toda, mas o Estado não tem como fazer isso. Então fazemos o que é possível: rebaixar as calhas e construir piscinões.”
Transporte
Em entrevista ao Jornal da Manhã, o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado, Alexandre Baldy, disse que após as linhas da CPTM estão operando. Apenas a Linha 9 – Esmeralda apresenta velocidade reduzida entre as estações Santo Amaro e Osasco.
Ceagesp
O presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), Cláudio Furquim, afirmou em entrevista à Jovem Pan que ainda não é possível contabilizar os prejuízos. A área foi uma das mais castigadas pelo temporal.
“Até o momento não é possível ter um número. Hoje estamos retirando os produtos descartados: frutas, legumes e tudo que foi atingido pela enchente. Estamos aguardando as pás carregadeiras para encher os caminhões, e em seguida, descartar tudo no aterro municipal”, disse. Confira a entrevista abaixo.
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