‘Se eventos como as queimadas forem recorrentes, será necessário orçamento próprio’, diz Haddad

Ministro defendeu ainda a importância de o mundo encontrar uma solução global para o problema, afirmando que ele ‘não tem fronteiras’

  • Por Jovem Pan
  • 23/09/2024 08h31 - Atualizado em 23/09/2024 08h31
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PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO RJ - G20/BRASIL/ALIANÇA GLOBAL/FOME/LULA - ECONOMIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Haddad disse que os países mais ricos vão ter de dar contribuição maior do que os países pobres

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou no domingo (22) que, se os eventos como as queimadas que assolam o Brasil se tornarem recorrentes vão exigir um orçamento próprio para combatê-los. “Então, vai ter que prever no orçamento uma dotação específica, que hoje talvez não se faça necessária, mas que amanhã, dependendo da evolução da mudança climática, pode se fazer”, explicou ele, a jornalistas, em Nova York. Haddad também voltou a defender um trabalho de cooperação para o combate às queimadas no Brasil similar ao que foi feito por ocasião das enchentes no Rio Grande do Sul. Mais cedo, ele criticou o que chamou de ‘empurra-empurra’ e disse que a melhor saída é um trabalho conjunto.

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Além disso, a união do governo federal juntamente com Estados e municípios pode ajudar a reduzir os custos envolvidos, na sua visão. No caso das queimadas, isso é ainda mais importante porque atinge um maior número de Estados, afirmou. “Esse desafio que está colocado na mudança climática, ele impõe a nós também abrir uma série de oportunidades para coibir, inibir essa mudança que está em curso”, avaliou Haddad. O ministro defendeu ainda a importância de o mundo encontrar uma solução global. “O mundo vai ter que encontrar uma solução, porque o problema não tem fronteira, não vai respeitar fronteiras. O aquecimento global é uma realidade”, reforçou. Por fim, Haddad disse que os países mais ricos vão ter de dar contribuição maior do que os países pobres na questão do combate às mudanças climáticas. “Até porque tem países que estão muito endividados”, disse.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte

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