Segundo dia da Fuvest tem Bowie, Nobel e xadrez
David Bowie, Prêmio Nobel e xadrez foram o pano de fundo de algumas das 16 questões do segundo dia de provas da Fuvest. Candidatos a uma vaga na Universidade de São Paulo (USP) responderam nesta segunda-feira, 8, a testes de Biologia, Física, Geografia, História, Inglês, Matemática e Química. Conhecida por mesclar diferentes áreas do conhecimento em uma mesma questão, a prova surpreendeu professores de cursinho pela pouca interdisciplinaridade.
“Na Matemática não tem interdisciplinaridade nenhuma. É uma prova bem tradicional. Havia certa interdisciplinaridade entre Química e Biologia, mas bem tímida”, diz Daniel Perry, coordenador do Anglo, para quem a prova de Física, com longos enunciados e até uma questão sobre o Prêmio Nobel do ano passado, foi a mais complicada.
Segundo o coordenador-geral do Etapa, Edmilson Motta, a pouca conexão entre disciplinas segue tendência do ano passado. Essa característica do teste, diz, pode atrapalhar quem tem grandes dificuldade em temas específicos. “Para o candidato com horror à Matemática, não teve como escapar.”
A disciplina foi a que mais desafiou os estudantes, segundo o coordenador do Curso Poliedro, Vinicius de Carvalho Haidar. “A prova cobrou probabilidade (na questão de xadrez), tema em que o pessoal tem mais dificuldade.” No teste de Geometria, era necessário, ainda, boa visão espacial, diz Haidar.
Já a prova de História, que trazia elementos intertextuais como um mapa do século 19 e até a letra de uma canção de David Bowie, foi elogiada. “Na primeira fase não perguntaram nada de Império nem República e ontem a prioridade foi essa”, diz Fernando Rodrigues, professor do Cursinho da Poli
Abstenção
A Fuvest registrou nesta segunda-feira 8,1% de abstenção. O índice é o menor desde 2009. Nesta terça-feira, 9, os candidatos fazem provas sobre disciplinas específicas ligadas à carreira escolhida.
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