Segurança de creche mata crianças incendiadas no norte de Minas Gerais

Reprodução/Whatsapp jornal Hoje em Dia Tragédia aconteceu na manhã desta quinta-feira na cidade que tem 71 mil habitantes

O incêndio intencional provocado em uma creche municipal de Janaúba, no norte de Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira, 5, teria causado a morte de pelo menos seis pessoas – quatro crianças e uma professora morreram no local. Já o segurança morreu no hospital. Cerca de 40 pessoas estariam feridas, segundo informações iniciais do Corpo de Bombeiros.

Um segurança da escola é o principal suspeito de ter ateado fogo nas crianças, disseram os bombeiros. Depois de jogar gasolina nos alunos e provocar as chamas, ele teria ateado fogo no próprio corpo.

O autor do crime sofria de problemas mentais e foi internado em estado gravíssimo com 90% do corpo queimado, mas não resistiu e morreu. Cerca de 50 garotos e garotas se encontravam no pátio da escola no momento do ataque.

Segundo o corpo de Bombeiros, várias outras crianças sofreram queimaduras. Cerca de 40 pessoas, entre adultos e crianças, deram entrada com queimaduras no Hospital Regional de Janaúba, algumas em estado grave.

O Estado de Minas e várias cidades se mobilizaram para socorrer as vítimas. Um avião do governo do Estado saiu de Belo Horizonte para Janaúba para buscar crianças e levá-las até o hospital João XXIII, que é referência em tratamento de queimaduras em Minas, disse a Polícia Militar. A aeronave Pegasus da PM também foi mobilizada. Duas unidades do Samu de Janaúba e equipes de cinco cidades da região se mobilizaram para atender a ocorrência.

A polícia investiga a causa da atrocidade. O guarda trabalhava há oito anos como vigia noturno na creche. Em relatos de moradores publicados em redes sociais, há a informação de que o funcionário da escola havia sido exonerado do cargo e estava revoltado.

Cenas de mães e familiares desesperados em frente à creche, enquanto ambulâncias faziam o socorro das vítimas, foram divulgadas nas redes sociais (imagens fortes):

Com informações de Estadão Conteúdo