Seguranças do Metrô de SP vão ter câmeras acopladas aos uniformes

De acordo com o governo, os arquivos da câmera são protegidos com criptografia e não podem ser acessados pelo agente que a utilizou, para que não haja manipulação das imagens

  • Por Jovem Pan
  • 31/07/2020 21h33
GUGA GERCHMANN/Futura Press/Folhapress Futura Press/Folhapress O Metrô está treinando 1.200 funcionários para utilizá-las

Os seguranças do Metrô de São Paulo passarão a usar câmeras acopladas aos uniformes para atendimento e prevenção de ocorrências. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 31, pelo governador João Doria (PSDB). O Estado comprou 350 câmeras portáteis, as chamadas bodycams, em um investimento de cerca de R$ 400 mil. Entre agosto e outubro, elas serão utilizadas por funcionários das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-prata.

As bodycams podem gravar e tirar fotos em alta definição e contam também com bateria de longa autonomia e visão noturna, além de serem resistentes a quedas e água. O Metrô está treinando 1.200 funcionários para utilizá-las. De acordo com o Estado, os arquivos da câmera são protegidos com criptografia e não podem ser acessados pelo agente que a utilizou, para que não haja manipulação das imagens. “As câmeras vão aumentar a transparência nas ações da segurança, melhorar a qualidade da segurança para os usuários e garantir bem-estar a todos que utilizam o Metrô para trabalhar e se deslocar”, disse o governador.

Cada dupla de segurança terá um dispositivo para si. Um dos agentes deve apertar um botão para começar a gravar. “A adoção dessa nova tecnologia permite mais padronização aos procedimentos de atuação dos agentes, produzindo provas para a utilização judicial, quando preciso. O uso da câmera também ajuda a proteger todos os envolvidos em ocorrências de falsas acusações. Esse tipo de equipamento vem sendo utilizado por autoridades de segurança em outros locais com resultados consistentes, como nos EUA, onde houve a redução de incidentes com uso da força e da reclamação contra agentes policiais”, informou o governo em nota.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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