Senadores cobram convocação de presidente do TCU
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU)
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU)O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) cobrou nesta terça-feira (11) do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), a convocação do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, para discutir as irregularidades no repasse de recursos do Tesouro a bancos públicos.
Cedraz havia sido convidado, em julho, para discutir o tema na comissão, mas informou por ofício que não compareceria porque, antes de ir ao Senado, gostaria de receber as respostas do Governo sobre o assunto, o que aconteceu dias depois. A ausência de Cedraz incomodou parte dos senadores da comissão, que no mesmo dia aprovaram a convocação do presidente do TCU.
“Não cabe ao presidente do Tribunal de Contas julgar o momento adequado para vir ao Senado, porquanto o Tribunal de Contas é um órgão auxiliar desta Casa. E nós decidimos, naquele dia, pela convocação do presidente a esta Casa, e eu gostaria de reiterar que esta convocação seja feita o mais rapidamente possível”, disse Tasso Jereissati.
Sem definir data, o senador Delcídio Amaral respondeu que marcará a vinda o mais breve possível. “Sendo o TCU um órgão de fiscalização e controle a serviço do Congresso, com certeza, ao longo desta semana, eu já posicionarei Vossas Excelências com relação a esta audiência pública, que é absolutamente fundamental para fazer essa discussão”, afirmou.
Além de apoiar o pedido de Jereissati, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) pediu que o procurador do Ministério Público junto ao TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, também seja ouvido. Assim como Cedraz, o procurador já tinha sido convidado, mas justificou a ausência por estar em férias. Ferraço lembrou que o procurador mandou um oficio à Comissão de Assuntos Econômicos se colocando à disposição dos senadores.
No mesmo dia em que estava prevista a vinda de Cedraz, a CAE ouviu o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, também convidados a depor sobre os procedimentos contábeis do Executivo.
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