Sérgio Moro reconhece erro e reduz pena de condenado na Lava Jato

  • Por Agência Brasil
  • 09/12/2015 19h12
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CURITIBA, PR, 12.05.2015: CPI-PETROBRAS - CPI da Petrobras ouve o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), na sede da Justiça Federal em Curitiba (PR), nesta terça-feira (12). (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress) Folhapress Ex-deputado Pedro Corrêa depõe na CPI da Petrobras

O juiz federal Sérgio Moro decidiu nesta quarta-feira (9) reduzir em quatro meses a pena imposta por ele ao ex-deputado federal Pedro Corrêa em uma das ações penais da Operação Lava Jato.

Ao analisar um recurso do Ministério Público Federal (MPF), Moro reconheceu que cometeu um “equívoco aritmético” e diminuiu a condenação de Corrêa para 20 anos e três meses de prisão.

Em outubro, o ex-parlamentar foi sentenciado a 20 anos e sete meses de detenção. “Aqui lamentável erro aritmético por lapso decorrente do excesso de trabalho”, justificou o juiz.

Após sentenciar o ex-deputado, Sérgio Moro decidiu manter a prisão cautelar de Pedro Corrêa, por entender que o ex-parlamentar continuou recebendo propina mesmo durante o julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Antes de ser preso em abril, Corrêa cumpria prisão em regime aberto pela condenação no processo do mensalão.

O juiz também condenou Corrêa a devolver R$ 11,7 milhões para a Petrobras, valor equivalente à propina recebida, segundo a acusação. Além de Corrêa, foram condenados um filho do ex-deputado, uma nora dele e um dos delatores da Lava Jato, Rafael Ângulo Lopez.

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