SP inicia vacinação contra Covid-19 em crianças de 6 meses a 2 anos a partir de quinta-feira

Ao todo, 34 mil doses serão distribuídas para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na quarta-feira, 16

  • Por Jovem Pan
  • 12/11/2022 20h25
EFE/EPA/NARONG SANGNAK Criança tailandesa recebe uma dose da vacina Pfizer Vacina para Covid-19 desenvolvida pela Pfizer para crianças

Crianças de 6 meses a 2 anos vão começar a receber a primeira dose da Pfizer, contra Covid-19, a partir da próxima quinta-feira, 17, na cidade de São Paulo. Por enquanto, as 34 mil doses serão aplicadas apenas em crianças indígenas e com comorbidades. As vacinas serão distribuídas para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na quarta-feira, 16. O esquema vacinal será de três doses. A segunda poderá ser aplicada após quatro semanas da primeira. Já a terceira apenas depois de oito semanas. Para a vacinação, os responsáveis pelas crianças deverão apresentar comprovantes da condição de risco, com identificação da criança e carimbo do médio com número do Conselho Regional de Medicina (CRM). A imunização poderá ser feita de segunda à sexta-feira, das 7 às 19 horas, nas unidades de saúde da capital paulista, além das UBSs integradas.

Conforme publicado pelo portal da Jovem Pan nesta sexta-feira, 11, os casos positivos da Covid-19 aumentaram 465% nas farmácias do Brasil em um mês. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), foram registrados 858 testes positivos na primeira semana de outubro. Por outro lado, na primeira semana de novembro, foram confirmados 4.850 casos positivos da doença. O CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, alertou para o crescimento dos índices. “O contingente de positivados aumentou 5,6 vezes em relação ao início do mês passado, o que exige do setor uma imediata revisão dos estoques para atender à demanda”, advertiu. Para a Abrafarma, dez Estados foram responsáveis por puxar os casos na primeira semana de novembro, com avanço acima da média nacional. São eles: Amazonas (40% em relação aos sete dias anteriores), Rio Grande do Norte (34%), Paraíba (31%), Pernambuco (31%), Santa Catarina (30%), Pará (28%), Rio de Janeiro (28%), São Paulo (28%), Amazonas (26%) e Espírito Santo (25%). Já em uma semana o número de testes positivos no varejo farmacêutico subiu 38% – com os 4.850 diagnósticos no período de 31 de outubro a 6 de novembro. A abrafarma ainda informou que desde a implementação desse serviço as farmácias brasileiras promoveram 19.553.112 testes rápidos. Os resultados positivos somaram 4.553.330, ou seja, 23,29%, contra 14.999.782 negativos (76,71%).

Além disso, o número de pacientes internados com Covid-19 nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na Grande São Paulo cresceu 65,1% em duas semanas. Em 25 de outubro, foram registrados 215 pacientes nessa condição. Já na última terça-feira, 8, o número saltou para 335. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde. Em relação ao pacientes internados em leitos de enfermaria, foram registrados 81,3% de aumento durante o mesmo período, sendo que de 364 hospitalizados subiu para 660. Em todo o Estado também houve crescimento significativo de internados com coronavírus em UTIs. De 288 saltou para 448, ou seja, aumento de 55,5%. Por outro lado, os pacientes internados em leitos de enfermaria foi de 555 para 832, alta de 49,9%. Inclusive, no mesmo dia, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou para o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados por Covid-19 tanto em São Paulo quanto em outros três Estados brasileiros: Amazonas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul . De acordo com o relatório, nas últimas quatro semanas, o número de infectados pela doença subiu 36,9%.

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