Suspeito do PCC é apontado como atirador em ataque a ex-delegado Ruy Ferraz

O secretário Guilherme Derrite afirmou que há indícios consistentes de que Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como ‘Jaguar’, foi um dos executores do crime

  • Por da Redação
  • 25/09/2025 18h25
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Taba Benedicto/Estadão Conteúdo O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite (c), comparece ao sepultamento do corpo do ex-delegado-geral do Estado, Ruy Ferraz Fontes, no Cemitério da Paz, no bairro do Morumbi O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, comparece ao sepultamento do corpo do ex-delegado-geral do Estado, Ruy Ferraz Fontes, no Cemitério da Paz, no bairro do Morumbi

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (Progressistas), afirmou nesta quinta-feira (25) que há indícios consistentes de que Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como “Jaguar”, participou como atirador no atentado contra Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil e atual secretário de Governo de Praia Grande, no litoral paulista.

Segundo Derrite, a suspeita surgiu a partir de depoimento de Luiz Henrique Santos Batista, o “Fofão”, preso por envolvimento no crime, e foi reforçada por perícia no celular dele. Jaguar, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e considerado de “extrema periculosidade”, já cumpriu pena de 23 anos por homicídio, latrocínio e organização criminosa. Ele se apresentou em uma delegacia de São Vicente após ter prisão decretada pela Justiça.

O secretário explicou que a perícia busca comparar projéteis encontrados no corpo de Ruy, ainda intactos, com armas usadas na ação. Além disso, digitais e vestígios em veículos utilizados pela quadrilha devem ajudar a esclarecer o caso. Ao menos oito suspeitos já foram identificados; quatro estão presos. Entre eles estão uma mulher acusada de transportar fuzis e o proprietário de um imóvel em Praia Grande.

Derrite confirmou a participação do crime organizado, mas disse que a motivação ainda não está clara. A investigação trabalha com duas hipóteses: uma possível retaliação pela trajetória de Ruy no combate ao PCC ou sua atuação recente como secretário municipal. “É uma questão de honra para o Estado de São Paulo elucidar esse crime”, afirmou.

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O ataque envolveu pelo menos seis pessoas, divididas em dois carros. Dois suspeitos seguem foragidos. A declaração foi dada durante cerimônia de entrega de viaturas à Polícia Militar em São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) era esperado no evento, mas não compareceu.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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