Lula ponderou que o Mercosul, para discutir o acordo, não aceitará um “um parceiro estratégico colocando espada na cabeça de outro” e que pretende construir uma política de “ganha-ganha” com o bloco europeu. “Nós queremos discutir o acordo, mas não queremos imposição para cima de nós. É um acordo de companheiros, de parceiros estratégicos. Então nada de um parceiro estratégico colocar espada na cabeça do outro. Vamos sentar, tirar nossas diferenças e ver o que é bom para os europeus, o que é bom para os latino americanos, o que é bom para o Mercosul e o que é bom para o Brasil”, disse. Entre os exemplos citados pelo presidente, os europeus pedem maior compromisso com a origem dos produtos comprados. “Por exemplo: eles querem que a gente abra mão de compras governamentais, ou seja, aquilo que o governo compra das empresas brasileiras. Se a gente abrir mão das empresas brasileiras para comprar de empresas estrangeiras, a gente simplesmente vai matar pequenas e médias empresas brasileiras, pequenos e médios empreendedores e vamos matar muito emprego aqui no Brasil.”
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