Tucanos não são adversários, são aliados, diz presidente do PMDB

  • Por Estadão Conteúdo
  • 04/10/2016 09h07
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Brasília - Plenário do Congresso aprecia o projeto do governo que modifica a meta fiscal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) Agência Senado Romero Jucá - Agência Senado

O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o resultado do PSDB nas eleições municipais não coloca os tucanos como o principal adversário dos peemedebistas nas eleições de 2018. Para Jucá, não deve haver “antecipação de confronto” entre os dois principais partidos aliados ao governo Michel Temer. A seguir trechos da entrevista:

O PMDB cresceu em número absoluto de prefeituras, mas não chegou ao 2º turno em importantes capitais. Qual sua avaliação?

O PMDB manteve a posição de maior partido do Brasil, elegemos o maior número de prefeitos – 1.206 até o momento – vice-prefeitos e vereadores. Temos uma leitura que é importante, não só o PMDB, mas todo o bloco partidário que aprovou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi bem votado: PMDB, PSDB, PSB, PSD e PP. O discurso do golpe acabou, porque o PT não teve essa votação nas eleições municipais, ao contrário, encolheu.

A não participação de Michel Temer comprometeu o resultado do PMDB?

Não, ele assumiu o Brasil numa situação de extrema crise e era preciso constituir uma base partidária sólida para fazer medidas emergenciais para salvar o Brasil, a sociedade e a economia. O Michel fez a escolha correta de defender esse projeto e o Brasil

E no segundo turno?

Ele tem de manter o posicionamento, se houver partidos da base numa disputa. É uma decisão local e ele tem que se manter firme de não se misturar na disputa.

O resultado do PSDB nas eleições municipais o torna o principal adversário para 2018?

Não, de forma nenhuma. O PSDB não é adversário, é aliado, temos que estar juntos para salvar o Brasil. A união do PMDB e do PSDB é fundamental. Eu, como presidente do PMDB, não vejo o PSDB como adversário, no futuro pode ser até concorrente, mas não tem que haver a uma antecipação de confronto.

A vitória de João Doria em São Paulo fortalece Geraldo Alckmin como presidenciável em 2018?

Ele já é um presidenciável, assim como José Serra, Aécio Neves, Ronaldo Caiado, tem muitos candidatos na nossa base.

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